INFORMATIVO

A escleroterapia é um dos procedimentos mais realizados pelos angiologistas e cirurgiões vasculares
brasileiros. O princípio básico é eliminar a veia varicosa, destruindo a sua parede interna. No Brasil, há uma diversidade de condutas que envolvem este tratamento, principalmente quanto ao tipo de esclerosante, associação com laser, uso de luva durante o procedimento, tempo recomendado de repouso, exposição ao sol, prática de atividade física, uso de compressão pós-escleroterapia, entre outros.

A escleroterapia em varizes no Brasil teve, entre outros, dois grandes estudiosos no assunto: Amélio Pinto Ribeiro2
e Hiroshi Miyake3. Amélio publicou, em 1967, a técnica com a fórmula “Medeiros e Pinto Ribeiro” com a diluição de glicose a 50% e oleato de etanolamina e, com sua experiência, fez escola com o método. Hiroshi divulgou a escleroterapia em inúmeras palestras e em treinamentos na sua clínica e deixou uma grande lição, explicando o porquê da ocorrência de úlceras pós-procedimento.

Atualmente, vários estudiosos associaram tecnologia, como a crioescleroterapia, laser, fleboscópio e VeinViewer,
com o objetivo de melhorar os resultados do procedimento. A escleroterapia em varizes dos membros
inferiores é um procedimento realizado em todo o mundo. Nos Estados Unidos estima-se que são gastos em torno de 70 milhões de dólares/ano com o procedimento, este número baseia-se em 1,7 milhão de pacientes ao ano que receberam tratamento escleroterápico. No Brasil, não há dados da quantidade de procedimentos escleroterápicos realizados.  Apesar de muito praticada pelos angiologistas, há muitas diferentes maneiras de realizar a escleroterapia.

Dr. Marcondes Figueiredo
CRM 15650/MG - RQE 18502
Cirurgia Vascular e Angiologia